quinta-feira, 17 de maio de 2012


2º domingo de maio

                                                                                                                                                   
Por Andréa Barros


Pego o celular e seleciono umas músicas para ouvir enquanto cozinho, pois só assim as coisas vão mais rápido. Estímulo musical é tudo. Pelo menos pra mim. Falei isto para o Daniel, meu sobrinho de seis anos, e ele falou pra minha mãe algo do tipo: ela só funciona com música...

Bem... as voltas com as panelas e outras cositas mais e entre uma conversa e outra com a minha mãe, fiquei tentando imaginar o que a Bruna ia apresentar logo mais a noite, na igreja. Pelos comentários, uma coisa está garantida: boas risadas.

Termino de preparar o almoço enquanto a minha mãe põe a mesa e aí, o Dan diz mais uma pérola. Ao tentar dizer que a família vai almoçar toda reunida, exceto pelo avô, ele solta esta: “parece uma família unida”.

Comecei a rir antes do almoço. Isto é bom. Acho que a noite promete.

Almoço, arrumo tudo e vou para casa trocar de roupa.

Por conta do dia chego atrasada à igreja e, ao chegar, percebo que não há mais lugares disponíveis, pois está lotada. Acho que fizeram muita propaganda... Olho para o púlpito e vejo a Bruna em frente a ele, fazendo uma espécie de stand up. Eu ri. E acho que todo mundo, também.

Perdi parte das apresentações, mas cheguei a tempo de assistir à peça sobre o dia das mães.

Foi curta e divertida. A Thaís fez uma mãe neurótica muito engraçada; a Bárbara uma profissional mãe (é isso mesmo, não se trata de erro) de dar inveja; a Laura uma chefe de repartição pública e os filhos foram interpretados pelos jovens: Alex, Anderson, Vanessa, Débora e a Bruna.

O momento mais hilário destes últimos foi quando a personagem da Débora cantou igual a uma taquara rachada “para a nossa alegria” e para a tristeza dos nossos ouvidos.

Após a apresentação houve a clássica entrega dos presentinhos às mães. Isto, com a devida participação de seus respectivos pimpolhos e outros nada pimpolhos assim... Não é, Simões?

Pra terminar, todas as mamães posaram para as fotos, pois, não poderia faltar o registro deste dia. E eu, o que posso dizer disto tudo de forma bem simples? “gosti”, como disse a Bruna ao encerrar a sua participação. E, também, é claro, com um muito obrigado pelo empenho dos jovens Betesda. Deus os abençoe.

Antes que eu me despeça...

O Débora...

Tomara que alguém vá cantar debaixo da sua janela:

“Para a noooooooooooooossa alegriaaa”

Pronto: falei.


 Um abraço.