quinta-feira, 14 de abril de 2011

A Páscoa: marco da nossa liberdade.

Recentemente fui felicitado com votos de que a páscoa me trouxesse esperança, alegria e muitas coisas boas. Agradeci, claro, pois afinal todo voto de felicidade e de alegria é sempre bem vindo seja ele dado na páscoa, ou no natal, ou em qualquer dia da semana. 

Mas o que vem a ser a páscoa?

A páscoa foi instituída por Deus, marcando o fim da escravidão  e início da libertação do povo de Israel do opressão egípcia. Foi o próprio Deus quem determinou a forma como a páscoa deveria ser celebrada, ou seja, passou a ser um ritual formal que trouxesse a lembrança do povo de Israel, ano a ano, de que um dia foram escravos e de que Deus os havia tirado dessa famigerada condição, com mão poderosa.

Não há nada pior do que ser escravo: ter tolhida nossa liberdade de ir, vir, falarmos e fazermos o que quisermos é das ofensas a maior.

Nós, brasileiros, infelizmente adotamos a escravidão como mão-de-obra e, hoje, sentimos na pele os efeitos nefastos que essa condição traz tanto ao povo que sofreu a escravidão quanto para a nação. Quando o Brasil, por meio da Lei Áurea, publicada a 13 de maio de 1889,  pôs fim a escravidão libertou não somente os negros, libertou uma nação da maldição que gera a maldade e a desigualdade e a pobreza.

O que tem a ver a páscoa do povo israelita com a libertação dos escravos no Brasil?

A relação que se coloca aqui é o sentimento de liberdade, e é sobre isso que vamos discorrer neste texto.


A celebração da páscoa para os cristãos é o marco divisor entre o período de escravidão do homem pelo pecado e a sua efetiva libertação, ou seja, é a celebração da morte e ressurreição de Cristo como ato único e de validade irrefutável do fim do império do pecado e a restituição da glória de Deus a humanidade. É o momento em que Deus perdoa o homem pelo pecado original e por todos os outros derivados dele. É o momento em que a verdade se coloca diante de nós e nos diz: vinde a mim todos cansados e oprimidos e eu vos aliviarei. É a saída do mundo de escravidão, gerada pela desigualdade,  para uma terra de bem aventuranças. 

Assim,  devemos lembrar nesta data que Jesus,  quem nos deu a plena liberdade, é a celebração da verdadeira páscoa, pois esta passou a ser o momento de lembrar a morte de Cristo e a sua ressurreição, porque isto nos faz lembrar que éramos todos escravos do pecado: todos nós éramos egoístas, maus, amantes da corrupção e cheios de descaso com o nosso próximo. A exemplo do que fizeram com Jesus, éramos capazes de entregar nosso semelhante a morte sem motivo algum.

Sendo a páscoa uma lembrança do tempo de escravidão devemos considerar que ao sermos tirado dessa condição de escravos do pecado, Jesus não nos jogou em uma sociedade para ficarmos a margem dela. Ele traçou um plano de integração e desenvolvimento para todos quantos o aceitarem.
 

Primeiro: constituiu uma nova família, que é a igreja de Deus, na qual todos são bem recebidos pela comunidade, que procura auxiliar o novo membro como se tratasse de uma criança de colo, dando suporte e apoio por toda sua vida.

Segundo: valoriza o trabalho e o seu rendimento, mostrando como se organizar para ser próspero em todo seu caminho.

Terceiro: valoriza a família, pois transmite a importância de se viver bem dentro de casa com o cônjuge, os filhos e os pais, procurando extinguir as causas de conflitos familiares: bebedeiras, jogos, adultérios, drogas, banditismo, desrespeitos e tantas outras causas que levam a degradação familiar.

Quarto: valoriza a educação. A formação de nossos jovens e também dos adultos corresponde à melhoria de vida e, por isso, Jesus passou grande parte de seu ministério terreno ensinando,sendo esta uma das tarefas mais importantes que transmitiu aos seus sucessores: ensinar e persistir em ensinar.

Quinto: traçou plano de desenvolvimento do sistema de saúde. Ao combater o vício e estimular uma vida saudável contribui para o bem estar do ser humano, fora isso, Jesus curou muitos que estavam enfermos e também deu essa capacidade aos seus discípulos e a muitos outros pastores até o dia de hoje, sendo a igreja de Cristo, e isso inclui a nossa Igreja Betesda, herdeira dessas atribuições, a qual temos procurado realizá-las o melhor possível.

Assim, o que podemos desejar nessa e em todas as outras páscoa? Que você reflita em sua vida, que aceite Jesus como seu libertados, único salvador, e deixe de ser escravo do pecado, e, com Cristo em sua vida, encontre a felicidade, a alegria de viver e a prosperidade.

Te convido a vir a igreja Betesda a Av. Massao Watanabe, 533 - Jd. Sta Cruz - São Paulo e ter um encontro com Jesus e encontrar o motivo real para celebrar a verdadeira páscoa: o dia da libertação a opressão maligna e do pecado.

Venha viver a verdadeira páscoa: Venha viver o momento de real liberdade. Venha para Jesus.
 


E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. 
Pr. Maurício Simões

Um comentário: