sexta-feira, 10 de outubro de 2014

O filho pródigo da modernidade

Um dia resolvi conhecer o mundo. Saí de casa ainda cedo e, por ser de uma família abastada, não tinha com o quê me preocupar.

Peguei minhas economias, passaporte, fiz as malas e parti.

Primeiro mês Europa, segundo, Turquia, e no decorrer dos anos fui viajando para os lugares mais lindos e exóticos do mundo e, mesmo voltando para as cidades por onde eu já tinha estado outras vezes, sempre descobria coisas novas.

Quando eu me via sem dinheiro eu ligava para meu pai, conversava com ele alguns minutos, tempo suficiente para lhe dizer do que ou de quanto precisava.

Meu pai nunca me faltou. Mas toda vez que eu ligava para casa, ele me pedia para voltar e passar um tempo com ele, pois estava com saudades e queria me ver, conversar, saber quais foram minhas experiências.

Eu não queria voltar, pois, o mundo é tão lindo e tem tanta coisa para se ver e eu tanto para viver, aprender, curtir. Voltar para casa de meu pai era como deixar de viver. Acreditava que voltar para junto de minha família era se entregar a uma vida monótona e sem graça que há muito havia deixado.

O tempo passou e eu simplesmente fui curtindo a vida. Tinha dinheiro, saúde, e muita disposição para viver, tudo o que o mundo me proporcionava.

Fiquei mais de dez anos sem ligar para meu pai, pois rigorosamente entrava o dinheiro em minha conta. Eu não perguntava nada, não queria saber dos sacrifícios de que meu pai fazia por mim. Eu era o centro e o mundo orbitava a minha volta com suas delícias e prazeres. Gastei até o último centavo que recebi. Consumi todas as minhas energias. Vive o que me foi posto para viver.

Quando me vi em apuros financeiros, fui ao banco diversas vezes saber se havia alguma coisa errada, pois não era possível que meu pai tivesse deixado de depositar o dinheiro.

Liguei uma, duas, três vezes para a casa dele, mas ninguém atendeu. Insisti e nada. Reuni, com alguns amigos, dinheiro suficiente para voltar para casa de meu pai a fim de brigar com ele por ter me deixado na penúria.

Quando cheguei em casa descobri que meu pai havia me deixado. Pior, havia me deixado sem nenhum bem.

Tive um acesso de raiva contra ele por causa disso. Como ele podia ter feito aquilo comigo? Como podia me abandonar e me deixar sem ter como viver?

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A história acima é fictícia, mas mostra como é a relação do homem com Deus.

No mundo, mesmo para aqueles que não frequentam a igreja, Deus tem uma bênção, porém, ele quer que nós tomemos a iniciativa de procurá-lo, de estar junto a ele sem interesse. Por amor.
Mas o homem teima em querer viver o mundo, curtir, conhecer, conhecer e nunca saber. Teima em viver no lema: só sei que nada sei.
Assim como aquele pai, regularmente, depositava o dinheiro para o filho viver a vida, Deus diariamente nos dá todas as condições de vivermos, trabalharmos, curtir a vida, mesmo que seja longe Dele.
Agora, saiba que um dia Deus não estará mais com o homem. Ele retirará a sua glória da terra e o homem padecerá grandes dores. O homem irá procurar Deus para suprir as suas necessidades e não O encontrará.
Somente estará com Deus aqueles que diariamente o procuraram, que se empenharam em ser seus servos, pois estes, por meio do Sangue de Cristo e sua dedicação em conhecer Deus, se tornaram filhos do Deus Altíssimo.
Estes são os que encontraram seu prazer em estar na igreja, fazendo parte do mover de Deus, se tornando filhos de Deus no sangue e na alma, que de tanto andar com Cristo ganharam a semelhança Dele.
Não perca seu tempo na busca do que perece. Busque a presença de Deus, pois ela, a qualquer momento e por mil anos, não estará aqui.
Busque o Senhor enquanto se pode achar.
A Igreja Betesda e tantas outras denominações estão abertas para que você tenha um encontro com o Pai, com o Deus todo poderoso. Estamos esperando por você.

Att. Pr. Maurício Simões.
Igreja Betesda, Av. Massao Watanabe, 533, Jd. Santa Cruz, São Paulo-SP
Além de nossas igrejas em Jacareí, São Mateus e Jaraguá.
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Maurício Simões é pastor, vice-presidente da Igreja Evangélica Pentecostal Betesda, 
conferencista, e, também advogado trabalhista e civil.

Contatos:
cel.         011 95136 3727 (tim)
emails:     mauriciosimoes1996@msn.com
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